segunda-feira, 29 de julho de 2013

Enigmas!

É muito legal brincar disso. Primeiro de tudo, o que é? Também conhecido por "sim, não e irrelevante" trata-se de um jogo que você só precisa de pessoas, não leva tabuleiro, dado, bola, papelzinho ou aparatos de tortura. Você cria uma situação aparentemente sem lógica e as demais pessoas têm que descobrir a razão disso. Para descobrir devem fazer perguntas cuja resposta seja sim ou não, se for uma pergunta fora de contexto responde-se "irrelevante".

Um exemplo de um enigma bem batido: Um advogado entra apressado por um corredor quando a luz falha, ele para, porquê? Daí a galera vai fazendo as perguntas, e você respondendo sim ou não. Importante incentivar a cidadão a perguntar, a tendência é a galera ficar calada pensando dando uma Sherlock, não funciona assim.

Devem vir perguntas como "O advogado estava trabalhando?" ou "O local que ele estava faz parte da história?" ou "Esse advogado era honesto?" Irrelevante hehe. E por aí vai, É muito bom, os mais difíceis são excelentes, só buscar enigmas no google e ser feliz. Mas lembrando que na internet você já vai achar a resposta, enquanto a graça é brincar com a galera.

Gostei tanto desse negócio que os enigmas de internet se esgotaram, desisti de procurar mais, daí veio a brilhante ideia que quase resolve o problema da fome no mundo, vou inventar esses troços, putz, que tudo.

A primeira foi assim: "Um homem chamado Batimã chegava em seu prédio todos os dias e nunca usava o elevador. Passada a virada do ano resolveu se mudar. Porquê?" Eu gosto desse, ninguém nunca acertou, todas as 1 pessoa que tentou errou. Mas eu ainda continuo na tentativa de executar o item 253 da lista (elaborar meus próprios enigmas).

Mas a graça é essa, por a cuca pra funcionar, gosto de jogos lógicos e esse de quebra interage os amigos. Ainda tenho que aperfeiçoar as criações, pensar em enredos mais empolgantes e conseguir colocar reais dificuldades. É massa.

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Era uma vez!

Tem um projeto que se chama Quadrinhos Rasos. Curto demais, os caras pegam uma música e dão um significado bem interessante depois, alguns condizentes com a interpretação da letra e outros bem diferentes. As ilustrações são feitas pelos quadrinistas Gomba e Eduardo Damasceno. Mas essa em específico é de outro quadrinista, Denis Mello (um dos autores da HQ Beladona), que fez uma participação especial no projeto.


quinta-feira, 25 de julho de 2013

Meu primeiro Saramago!

Todo ser com o hábito da leitura que conheço cita alguma obra que leu de Saramago. Isso fez parecer pra mim quase uma leitura obrigatória. Nem sempre embarco nessas unanimidades, até porque como minha arte preferida é o cinema já percebi que tem muito clássico indicado como maravilha na tela, película divina, transformador de almas que não me acrescentam em nada, até reconheço ser um trabalho bem feito mas que não me agrega. Exemplo: Laranja Mecânica de Kubrick, me intriga tanto a razão de existir desse filme que o livro está na minha lista de coisas (item 247).


Foco. Então, acabei lendo por indicação e empréstimo de um grande amigo o título A Caverna, uma referência explícita ao texto de Platão. Só nessa parte da referência já me chamou a atenção, até porque já expus meu interesse pelos gregos em outra postagem. Eu que sou um recente-ex-analfabeto achei tudo fantástico e com certeza lerei outros Saramago's.

Uma forma de escrita bem diferente das que eu estou acostumado, a começar pelo idioma. "Seu burro, José Saramago era de Portugal", ainda bem, pois se ele fosse de outro lugar que não falasse português teria que ler uma tradução que tiraria boa parte do brilho do texto. As expressões são diferentes das brasileiras e isso é encantador no livro. 

A história se passa num lugar que não sei onde é, isso é legal, pois não faz a menor diferença. Lembro-me de quando assisti Ensaio Sobre a Cegueira (pretendo ler o livro) o local também não era dito e o filme foi feito em 3 ou 4 grandes centros diferentes do planeta para representar o mesmo lugar nas telas, algo que achei sensacional. Quando li isso em A Caverna esse recurso ficou ainda melhor.

Não pretendo fazer uma resenha, não me considero apto, mas recomendo demais, tem umas sacadas, umas frases de efeito ao mesmo tempo que se critica as próprias frases de efeito no livro. Tem ponto de vista de cachorro e uma vida besta que é contada de um jeito que fica interessante, rá, pensa eu fazendo crítica literária no jornal (risos).

É isso, mais um item acontecendo, feliz.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

214- Convencer minha tia a contar a idade

Gosto desse item. Principalmente pelo tempo que ele levou para se concretizar. Não foi um trabalho relâmpago. Até porque nem eu mesmo sabia que era esse o objetivo no começo, se eu falar que foi tudo de propósito e que mereço ser reconhecido por minha sagacidade é mentira. A verdade é que tudo basicamente conspirou a favor.

Há uns dez anos ou mais minha tia estava repetindo sua data de aniversários mais uma vez, já estava virando piada. daí lembro da nossa primeira conversa sobre o assunto "Tia, a senhora tem que disfarçar, vai fazendo ao poucos, pensa com 50 anos vai ficar estranho". Daí ela começou a ceder, começou a autorizar seu envelhecimentos aos poucos em suas comemorações, mas longe da realidade cronológica, claro.

Tá, mas porque isso me incomoda? Simples, quando alguém mente a idade para fazer um mistério, uma graça, um personagem para os amigos eu acho legal, mas quando a pessoa se irrita de verdade em contar a idade já acho que isso prejudica demais e começa a ditar comportamentos, deixar de aproveitar uma fase pra se fingir que está em outra, daí a vida não é plena. E eu não queria que isso acontecesse com minha titia, não queria vê-la correndo o risco de ficar refém disso.

Sendo assim, um dia, nós estávamos numa balada e conversamos sobre isso (o estranho nessa balada é eu estar lá e não ela, a tia é toda animada e cheia de energia, já eu sou um velho antes dos 30). No meio do papo chegamos a conclusão de que era muito melhor assumir os 40, 50 ou 60 anos e receber elogios de estar tão viva e inteira do que dizer ter 30 e todo mundo se perguntar se é verdade mesmo. A idade no lugar de atacar sua auto-estima passaria a massagear o ego, verdade seja dita, todo mundo gosta dessa parte do ego. 

Há uma semana mais ou menos em seu aniversário gritou em alto e bom som sua verdadeira idade, achei legal, vai continuar sendo inteirona e cheia de energia sem pular etapas, vivendo a parte boa de todas as fases. Eu gostei, mais um item da lista que se vai :)

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Cleópatra - Um baita clássico!

A versão mais conhecida e mais comentada da rainha do Egito nos cinemas é sem dúvida a de 1963 dirigida por J L Mankiewicz. Mas nos lembramos dessa versão por causa da imortal Elizabeth Taylor, para os íntimos Liz Taylor.



É uma megaprodução que quase faliu seus idealizadores, não houve o retorno financeiro esperado e a crítica caiu em cima, não aliviaram. Dá pra entender as razões dos gastos. O filme tem uma batalha em alto mar, tem entradas triunfantes em Roma (sem computação gráfica amigo, é tudo figurante mesmo), mais de 60 figurinos diferentes só para a Cleópatra, teve a primeira atriz a ter um contrato que chegasse em um milhão de dólares (isso na década de 60!) e não dá pra esquecer as quase 4 horas de duração (3h e 45min). É tudo muito grandioso, ainda é tido como um dos mais caros filmes da história.

                                




Não sei tanto assim dos pormenores da história real de Cleópatra, mas me fascino com a obra nas telas. A interpretação, os detalhes e o próprio roteiro envolvem quem assiste, ou faz dormir, vai saber. É muito legal ver a crise de títulos de Júlio César e a criança mimada Marco Antônio dando de tudo para satisfazer os desejos ou caprichos da rainha do Egito. É fodástico. Assisti na última semana e o único arrependimento foi ter demorado tanto. Está disponível no Netflix, recomendo demais.

É sensacional, tenho uma lista de filmes que quero ver antes de morrer, o livro "1001 Filmes" me ajudou a catalogar algumas coisas. Não vou colocar na lista de coisas cada filme, pois teríamos um desvio de foco. Mas pretendo blogar sempre que assistir um muito esperado, desejado ou que faz parte da minha história de vida.

Como gosto muito de filmes, falar no assunto e encontrar pessoas com gostos semelhantes é ótimo, por isso faço parte de um rede social focada em filmes. É o filmow.com, se alguém tiver interesse em interagir por lá o meu usuário é dossantos.eder. É possível catalogar tudo o que você já assistiu na vida e até saber isso em horas, atualmente eu tenho o equivalente em 127 dias e 19 horas de filme hehe, nem é tanto quando eu penso em tudo o que eu ainda quero ver.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

O cubo mágico e eu :)

Do dia pra noite pus na cabeça que queria resolver um cubo mágico. Era  um desafio que queria vencer a todo custo. Até estava na minha pré-lista de coisas. Mas acabei retirando da versão final por achar que estava muito desatualizado, seria como colocar na lista "terminar o ensino médio", daí deixei de fora.

Fiquei louco procurando vídeos no youtube sobre o assunto, mas na época não eram tão infinitos quanto hoje, daí acabei achando só um tutorial e de um jeito meio sem querer. O tutorial nem era tão bom assim, somando isso com minha ansiedade rolou um primeiro fracasso.



Daí, a primeira dama descobriu que haveria uma oficina de cubo mágico na PUC/GO. Fomos então, as pessoas que estavam lá (que não desistiram) levaram de 2 a 3 horas pra resolver, eu levei 4 horas e meia, normal. Infelizmente muita gente desiste, muitos por acharem que seria o mesmo que aprender o jogo da velha ou que descobririam o segredo do cubo. A questão é que não tem segredo algum, não é complicado, mas precisa de um tempinho. Você leva um tempo maior para aprender a dirigir um carro do que para andar de bicicleta, mas nem chega a classificar nenhuma das tarefas como complicada. Abaixo segue a maior prova de que não é complicado. Mas cada um tem seu tempo de aprendizado, pode variar de algumas horas a semanas, o importante é não desistir.






Depois disso fiquei louco pelos quebra-cabeças tridimensionais. São muito legais, as possibilidades são infinitas, admiro caras que projetam essas coisas. Desde o próprio Erno Rubik (foto ao lado), o húngaro que inventou o cubo mágico tradicional, até o Tony Fisher que faz coisas absurdas com sua criatividade. Existem algumas curiosidades sobre essa invenção, a melhor é que Rubik demorou 30 dias pra resolver sua própria criação, por isso insisto, não desistir é o caminho para o sucesso :) 

Não era simplesmente um brinquedo novo, era também uma ferramenta pedagógica. Por isso acabei fundando junto com alguns amigos uma espécie de associação, a Cubo Mágico Goiás, que começou a divulgar o cubo no estado fazendo campeonatos e outras oficinas. Sim, levei esse trem a sério demais da conta e levo até hoje. Os benefícios são infinitos, da concentração e raciocínio lógico até a socialização.



Há conversas promissoras sobre a primeira organização nacional se formar. Essa é a parte boa, sonho com o Brasil sediando um campeonato mundial desse troço. Mas não é simples organizar um evento desse tamanho quando se trata de um esporte amador, por isso todo cuidado é pouco, um passo de cada vez. O Brasil já tem uma quantidade de campeonatos por ano que corresponde a índices de grandes potências do cubo e de quebra é o 6º país do mundo em número de competidores de acordo com a WCA - World Cube Association. Acho que as promissoras conversas sobre uma organização nacional estão vindo na melhor hora em que a modalidade está crescendo ganhando espaço nas escolas e na mídia. Quero que isso dê certo, mas não dá para simplesmente ficar torcendo até que aconteça, por isso estamos colocando a mão na massa. Não sou o único brasileiro com o item 235 na lista (235- Organizar um campeonato mundial de cubo mágico).



quinta-feira, 11 de julho de 2013

domingo, 7 de julho de 2013

Sir Paul McCartney

Lembro bem que durante minha infância Michael Jackson esteve no Brasil, o Google disse que isso foi em 1993, então deve ter sido mesmo. Lembro que era algo tão inacreditável que só se falava disso na TV. Na escola o assunto era esse também, mesmo sendo uma escola protestante com proibições claras com músicas não-gospel e artistas não convertidos. Nessa época os brasileiros não eram acostumados a grandes visitas internacionais, essa geração Justin Bieber está mal acostumada em ver o ídolo de perto com frequência, não era assim antes. Tá e daí?

Daí que não importava muito se você era fã ou não, você tinha vontade de ir. Viajar de avião nessa época era impensável pra mim, o preço dizia que era coisa de rico mesmo. Hoje avião é só o meio de chegar ao destino, na época fazia parte do passeio. Sendo assim, jamais uma criança conseguiria convencer a família desse capricho. E assim foi, não fui. Ele tá morto, logo jamais irei.

Quando ele morreu eu percebi que tem coisas que temos que fazer e pronto, pela simples razão de que as pessoas morrem, e morto não faz nada, e de acordo com The Walking Dead, quando resolve fazer não é bom.

Dito isso, foco, item 209 da lista: Ver um Beatle tocar.

Comecei gostar de Beatles quando um amigo me levou numa batalha de covers, perdi contato com esse amigo, provavelmente ele nem sabe que me contaminei naquele dia. Vi filmes, li artigos, ouvi muitos clássicos. Daí vi que ainda tinha gente viva da banda, melhor, viva e se mexendo. Pronto vou ter que dar um jeito.

O Brasil já em outra fase, com celebridades internacionais vindo a todo instante pensei que isso poderia ser mais fácil do que eu imaginava. Além do mais eu já era um ser crescido e sustentável. Mas de acordo com a lei que rege o Cosmo, tudo que pode dar errado vai dar (obrigado Murphy). Quando Paul resolve dar o ar da graça por aqui eu estava desempregado. Paia demais, terrível. Lembro de ver as notícias pela TV e dizer para primeira dama "de toda essa galera que vem fazer show no Brasil eu só queria ver o Paul". Adoro o otimismo da primeira dama "a gente vai no próximo, relaxa". É, fomos.



Uma turnê mais tarde estávamos lá e para ser mais completo teve um show em Goiânia, hein?! É, nem precisei viajar. As vezes acho que a primeira dama é mais que uma otimista, é uma profeta, quase bruxa. 

Foi épico, foi top. Por vários motivos. Primeiro, trata-se de um Beatle. Segundo, tratava-se de um objetivo da lista, é muito bom cumprir objetivos que são seus. Terceiro, estava com pessoas especiais (o super amigo Tolentino e a primeira dama). Quarto, houve invasão de gafanhotos no palco. Quinto, foram 3 horas de show. Sensacional.






A sensação é ótima. 3 ou 4 gerações estavam lá, fiquei anestesiado por essa experiência por alguns dias. Se iria novamente? Talvez sim. Outra coisa legal que aconteceu foi encontrar o Cambota na fila, o vocalista da Pedra Letícia, que nos remete a outro item 150 - Ir a um show da Pedra Letícia. Mas isso já é outra história.


Na fila do show do Paul tiramos essa foto aí. Cambota no meio, primeira dama na direita, na esquerda não faço ideia de quem seja. Detalhe, o Cambota furou fila :)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Momentos.

Mais uma tira senhores. Eu gosto desse cara, trata-se de Luís Felipe Garrocho, conhecido por Gomba, dono do site Bufas Danadas. O humor é bem diferente do que eu estava acostumado, porém gostei demais, ele é fera.

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Analfabetismo político!

O tempo é propício. Nunca tinha visto na minha curta vida pessoas se importando com política nessa intensidade. Galera sabendo o que significa uma PEC sem ser bacharel em direito ou concurseiro. Isso tudo me fez feliz e o que era um desejo da minha velha lista virou quase uma obrigação agora. Isso é bom? Pra mim é ótimo.



118- Aprender mais sobre política.

Com esse item eu queria expressar o profundo desejo de entender os bastidores da política, a história de cada parlamentar, de onde vieram, qual o seu partido original, quantas vezes o infeliz já mudou de ideia e de aliado durante a vida.



Outra coisa que tenho aprendido ultimamente é que pouca informação é pior que nenhuma. Quem não sabe não costuma construir falácias ou boatos, mas quem sabe mais ou menos putz grila, que ódio. Hoje sou 8 ou 80 se não sei fico em silêncio pra aprender se sei alguma coisa me manifesto, mas se sei mais ou menos, aí é o perigo, nem sempre consigo fazer essa meditação para analisar se já sei o suficiente. Por exemplo, os protestos atuais já estão em fase de dissipação, mas não impede que coisas não prioritárias no começo entrem nas pautas como o Ato Médico por exemplo. Esse é um assunto que tentei me informar, li o teor da lei, conversei com amigos profissionais da saúde e não cheguei a conclusão nenhuma (acontece...) por isso me recusei aos gritos de ordem sobre esse tema no último protesto que fui.



119- Aprender mais sobre leis.

Preciso aprender mesmo, é difícil cobrar sem entender o que está escrito. Não falo só em decorar os trâmites, ciclos e hierarquias das leis, mas sua real eficiência ou falta dela. Gosto muito do projeto de lei do Cristovam Buarque que quer tornar obrigatório que filhos de parlamentares usem somente a educação pública. Fique fissurado nisso, é possível seguir um projeto por uma newsletter tanto no site da Câmara quanto do Senado, fiz isso. Mas por mais que eu goste do senador não entendia o quão impossível era esse projeto ser aprovado por suas fragilidades e inconstitucionalidades. Foi interessante assistir um analista político dizendo que o senador sabia disso quando propôs e que sua intenção era a provocação mesmo, chamar uma reflexão sobre o tema. Nesse meio tempo o besta aqui ficou torcendo pra dar certo. Daí vem a necessidade de entender melhor as leis e saber o que exatamente está sendo feito e proposto.



Eu particularmente gosto do senador Cristovam, gostaria de vê-lo em uma nova corrida à presidência. Mas confesso que preciso de uma maturidade para não viver o maniqueísmo político que assola o país desde FHC, que resume tudo em Céu X Inferno, Veja X CartaCapital. 




segunda-feira, 1 de julho de 2013

36- Ler qualquer coisa de Nietzsche.



Isso é um grande desafio pra mim. Primeiro que a leitura e eu não somos amigos. Infelizmente não desenvolvi esse hábito durante a vida e agora sinto uma falta tremenda. Aprendi a ler revistas, jornais, artigos, mas livros mesmo não.

Eu sinto falta de uma boa bagagem para entender alguns assuntos, não somente os assuntos sobre a complexidade do ser mas também entender um filme com referências na literatura por exemplo. Adoro filmes, vejo por qualquer motivo, por serem: bons, clássicos, na moda, históricos, comerciais, cult, muito comentados ou apenas porque estou sem nada pra fazer. Comecei a perceber que as influências de alguns roteiristas e diretores nem sempre vinham exclusivamente de outros cineastas, as vezes eram de livros também. Sendo assim, também pela paixão pelos filmes, queria preencher essa lacuna.



Outro problema comecei a me interessar por alguns assuntos um pouco mais laicos e acabei conhecendo pessoas que constantemente me indicavam o amigo Nietzsche. Mas é uma literatura bem pesada para um leitor novo, daí comecei a ler os artigos sobre ele na internet, esses artigos me contaram que havia uma forte crítica ao platonismo, putz, ficou difícil, por isso comecei lá atrás, lendo os diálogos de Platão e artigos sobre o filósofo, até agora está sendo interessante, muita coisa legal, uma semelhança incrível com os textos bíblicos.



Mas ainda falta um caminho longo pra eu entender esses gregos, mas vou chegar lá.