quarta-feira, 3 de julho de 2013

Analfabetismo político!

O tempo é propício. Nunca tinha visto na minha curta vida pessoas se importando com política nessa intensidade. Galera sabendo o que significa uma PEC sem ser bacharel em direito ou concurseiro. Isso tudo me fez feliz e o que era um desejo da minha velha lista virou quase uma obrigação agora. Isso é bom? Pra mim é ótimo.



118- Aprender mais sobre política.

Com esse item eu queria expressar o profundo desejo de entender os bastidores da política, a história de cada parlamentar, de onde vieram, qual o seu partido original, quantas vezes o infeliz já mudou de ideia e de aliado durante a vida.



Outra coisa que tenho aprendido ultimamente é que pouca informação é pior que nenhuma. Quem não sabe não costuma construir falácias ou boatos, mas quem sabe mais ou menos putz grila, que ódio. Hoje sou 8 ou 80 se não sei fico em silêncio pra aprender se sei alguma coisa me manifesto, mas se sei mais ou menos, aí é o perigo, nem sempre consigo fazer essa meditação para analisar se já sei o suficiente. Por exemplo, os protestos atuais já estão em fase de dissipação, mas não impede que coisas não prioritárias no começo entrem nas pautas como o Ato Médico por exemplo. Esse é um assunto que tentei me informar, li o teor da lei, conversei com amigos profissionais da saúde e não cheguei a conclusão nenhuma (acontece...) por isso me recusei aos gritos de ordem sobre esse tema no último protesto que fui.



119- Aprender mais sobre leis.

Preciso aprender mesmo, é difícil cobrar sem entender o que está escrito. Não falo só em decorar os trâmites, ciclos e hierarquias das leis, mas sua real eficiência ou falta dela. Gosto muito do projeto de lei do Cristovam Buarque que quer tornar obrigatório que filhos de parlamentares usem somente a educação pública. Fique fissurado nisso, é possível seguir um projeto por uma newsletter tanto no site da Câmara quanto do Senado, fiz isso. Mas por mais que eu goste do senador não entendia o quão impossível era esse projeto ser aprovado por suas fragilidades e inconstitucionalidades. Foi interessante assistir um analista político dizendo que o senador sabia disso quando propôs e que sua intenção era a provocação mesmo, chamar uma reflexão sobre o tema. Nesse meio tempo o besta aqui ficou torcendo pra dar certo. Daí vem a necessidade de entender melhor as leis e saber o que exatamente está sendo feito e proposto.



Eu particularmente gosto do senador Cristovam, gostaria de vê-lo em uma nova corrida à presidência. Mas confesso que preciso de uma maturidade para não viver o maniqueísmo político que assola o país desde FHC, que resume tudo em Céu X Inferno, Veja X CartaCapital. 




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