sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Trakinakis

Essa é de Leonardo Bastos, confesso saber pouco sobre ele, mas o seu site Malditos Tiras é muito bom. Essa fica de homenagem àqueles que leem meia dúzia de diálogos de Platão e se sentem Os Filósofos, vendo referência em tudo, tipo eu assim. 


http://www.malditostiras.com


ps: sentiram a intertextulidade com blog? Valendo uma locação de VHS Lançamento sem precisar rebobinar na devolução pra quem perceber o tchan.

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Aproveitar essa Brasília!

Estou fazendo aniversário de estada aqui e começando a aproveitar melhor só agora. Teve um fim de semana que foi mágico. Fantástico. Nesse mesmo mês de agosto tive a oportunidade de testemunhar o mais famoso circo do planeta Terra e redondezas: Cirque du Suleil.


Cara, que trem bão. Foi a primeira vez então eu não tenho como comparar se é assim sempre ou se os espetáculos são extremamente diferentes uns dos outros. Corteo é apresentado em quase 360 graus de uma forma que eles têm que se preocupar com todos os ângulos, preencher todas as lacunas por ter gente assistindo de tudo quanto é lado. Isso faz tudo ser lindo.

São detalhes que encantam como uma das cenas em que muito papel picado é utilizado e o chão fica sujo, até pra varrer esse bendito chão eles fizeram outra cena top!! Não é barato e tudo está a venda lá, tem lembrancinha de milhares de reais para comprar na entrada, sem exagero. Mas valeu a pena demais. Uma experiência sinestésica que varia entre drama, comédia, plasticidade, precisão, e algumas palavras difíceis que não consigo me lembrar agora. Foi a primeira vez que vi um número de trapezistas sem o trapézio, só vendo pra entender. 

Não dá pra postar fotos dessas coisas pois é proibido tirar fotos lá dentro, achei ótimo, ando revoltado com fotos fora de hora. E lá tinha uma galera de preto que não deixou mesmo, ótimo. O máximo que a galera conseguiu postar nos facebook's foram fotos em frente ao cartaz ou de frente à uma projeção no teto, ótimo.

Isso aconteceu no sábado dia 10, no domingo aconteceu uma coisa muito massa. Marcamos com uns amigos de conversarmos no bendito Parque da Cidade. Todo munda fala desse parque quando eu digo que não sou daqui e quero conhecer os lugares, mas só agora com um ano de moradia que me programei pra isso. De acordo com a wikipedia é o maior parque urbano do sistema solar com mais de 4 km². Já tinha atrevessado de carro algumas vezes mas nunca havia parado para aproveitá-lo. 



Pois bem, estávamos lá e reparo uma preparação para um show ali, os amigos disseram que seria um festival de Jazz. Eu, até aquele momento, nem sabia distinguir Jazz de forró, mas atraído pela oportunidade de presenciar uma manifestação cultural de graça não resisti. Acabei ficando e não me arrependi. Isso me fez dar mais valor por estar em Brasília, descobri que se tratava de um festival internacional e, repetindo, de graça! Poxa, isso é legal demais, o mundo tem que saber disso, saber que no Parque da Cidade tem show gratuitos com frequência. Ok, depois percebi que o pessoa daqui já sabe e esta acostumado só eu mesmo que dou bandeira. Foi fantástico me divertir com algo que nem entendia direito, ver tanta gente lá, vários pique-niques, tanta música boa e o pôr-do-sol. Massa!

No fim das contas o Jazz virou meu ritmo favorito de música de todos os tempo do mês de agosto (infelizmente sou assim, não me apego). Fiquei encantado com tudo e acabou sendo o mais aproveitado fim de semana em Brasília (lembrando que num dia gastei muito e n'outro nada). Massa, que venham mais experiências assim e que eu descubra um pouco mais sobre essa terra.


segunda-feira, 19 de agosto de 2013

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Sesi Bonecos do Mundo - começou!

Se liga na bela noite no Museu da República com a galera ansiosa para assistir a primeira apresentação do festival Sesi Bonecos do Mundo 2013.


Fiquei dos mais feliz em assistir a apresentação do grupo de teatro russo Tenj. Quarta-feira, 14, foi a primeira noite do festival Sesi Bonecos do Mundo, tudo grátis, aí fica perfeito. O grupo Tenj é especialista em teatro de sombra, até onde entendi a palavra Tenj de fato significa sombra mesmo, simples assim. 

Muita criança, muita família, muito jovem, muito velho, muito grupo de amigos e muita gente só que nem eu, ou seja, tudo quanto é tipo de gente, muito massa. Antes do espetáculo tem uma introdução do que vem a ser o festival e da sua grandiosidade, o que já te coloca no clima, principalmente por ser feito da forma mais lúdica possível já com bonecos.

O espetáculo Metamorfoses é dividido em 4 etapas, todas muito interessantes. Da para perceber o quanto as possibilidades de se fazer arte são infinitas. Houve desenho projetado, desenho em papel, houve um espécie de desenho com serragem (ou algo muito parecido) e até á combinação água e luz deu via à alguns personagens, incrível. Isso tudo com boa parte da sonoplastia ao vivo com um piano. Interessante ver as expressões do jovem pianista, meio que entrando nas histórias também. Saí bem feliz de lá, com a promessa de retornar para outras apresentações, não conseguirei ir em todas, mas acho que a metade vai dar para prestigiar.






Todas as fotos que postei aqui são da página oficial do evento no facebook. Me recuso a ficar tirando foto em teatro, aliás queria entender por que as pessoas insistem em fazer isso. Tem que viver o momento galera, o pior de tudo é que ainda atrapalha. Sim, a luz do celular/tablet já atrapalha pelo simples motivo de ser um teatro de SOMBRA!!! Tem que explicar?! Pra piorar tem o flash e uma galera que acha que desligando o flash fica tudo bem, não, não fica, tem aquela luz vermelha das câmeras digitais que projeta a área da foto, atrapalhou e muito. Putz, que raiva. Tem os fotógrafos profissionais lá, que não atrapalham ninguém, então pra que isso? Perde a emoção a sinestesia, isso tudo pra tirar uma foto ruim, muito inferior às oficiais do evento. Nunca vou entender isso. Pronto desabafei.

Mais informações do evento http://www.sesibonecos.com.br/.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Sair do Armário?

Essa expressão "sair do armário" é bem interessante, tipicamente utilizada para questões da sexualidade têm sido emprestada para outros segmentos. Um deles é a fé. Tem muito religioso que pratica sua liturgia escondido. É interessante como isso costuma acontecer. Quem faz isso no mundo evangélico, por exemplo, é chamado de "Crente 007", é engraçado apesar de não ser a melhor das referências, o agente em questão não trabalha disfarçado, puxa aí na memória, se assim fosse a frase "Bond, James Bond" não seria famosa.

Foco. Essa fuga acontece muitas vezes quando o cara se converte e continua convivendo no ambiente antigo. Se ele passar a recriminar alguns "pecados" que uns dias atrás ele mesmo praticava vai soar como um hipócrita ou algo do gênero. Pior se ele era do tipo que falava mal de religião, a zoação é inevitável. Tem também a situação que o indivíduo frequenta um ambiente hostil à sua nova fé. Em todos estes casos existe uma tendência a ficar calado depois da conversão, por isso alguns ficam no armário, já outros enfrentam o problema de frente.

Dei exemplo do protestante por conhecer bem esse segmento mas se aplica a outros casos de (des)conversão. As mudanças que caem nesses casos constrangedores podem nos levar ao silêncio. Recentemente entrei em um desses furacões e vi o quão complicado é desconstruir algo. Principalmente para pessoas que no passado se viram apoiadas em você, especificamente nas suas convicções antigas. É dose sair desse armário (mas ainda acho que o da sexualidade é pior, bem mais difícil).

Aos poucos vai ficando claro pra um e pra outro o que está acontecendo, mas ainda é obscuro para maioria, difícil de explicar. Não chego falando de forma desembestada tudo que vivo hoje, isso soa como tentativa de convencimento desrespeito e outras coisas. Por isso me limito a responder o que me perguntam. Até para não cometer os erros do passado que eram basicamente: falar o que ninguém me perguntou por me achar a cabeça da tortuguita com ideias infalíveis e o pior de tudo respeitar ideias no lugar de pessoas.

Talvez esse blog até me ajude com isso, 'tá certo que para isso teria que divulgá-lo de verdade para todos os meus amigos, coisa que não faço. Convenhamos o Google+ não é o ápice da popularidade (ainda!).

Para meditação segue um vídeo que retorna para os holofotes nos últimos dias por conta da polêmica do Fora do Eixo (pouco entendi da polêmica então não pretendo comentar). Não tem muito a ver com o texto acima, mas achei interessante e resolvi postar. Você já viu essas técnicas em algum lugar, em um grupo qualquer que já tenha entrado, mesmo um grupo não religioso e até mesmo anti-religioso.

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Joan Cornellà

São as tiras mais bizarras que já vi na vida, talvez por isso eu goste tanto. Quando terminamos de "ler" o último quadrinho ficamos com aquela cara de paisagem "É isso mesmo?", pior é que é. Essa se chama CAP.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Teatro de Bonecos!

Assistindo alguns vídeos japoneses não tem como não se encantar pela arte do teatro de bonecos. Mas ficava nisso, nem sabia que existiam grupos profissionais no Brasil. Assistia no youtube os benditos dos asiáticos e só. 
Para piorar um pouco (piorar no bom sentido) um dos filmes independentes mais legais que já vi é 'Quero Ser John Malkovich' e o filme tem umas cenas com teatro de marionetes emocionante. Recomendo bastante o filme, mas não espere algo comum, assista com a mente aberta ou bêbado, também serve.


Eu já não digo mais que Goiânia não tem opções variadas de lazer e cultura, é claro que está longe da realidade de Brasília e São Paulo (também já morei lá). O problema hoje em Goiânia é a pouca divulgação dessas coisas. A cidade vai ser sertaneja pra sempre, eu gosto de sertanejo, o que as pessoas não sabem é que ela é outras coisas também. E foi assistindo uma matéria na TV sobre um festival de teatro de bonecos que decidi que não poderia morrer sem presenciar esse tipo de arte ao vivo. O festival foi em Goiânia e já tinha passado quando vi a matéria :( 

Depois da decisão passei a seguir os grupos que tratam sobre isso na internet. É a forma mais eficaz de ficar sabendo das coisas. Então foi anunciado o festival Sesi Bonecos do Mundo 2013, para minha alegria foco no Centro-Oeste, para a minha histeria uma das cidades escolhida foi Brasília, para o meu arrebatamento fiquei sabendo antes que acontecesse :)

Por isso do dia 14 ao dia 18 de agosto tenho compromisso marcado com minha lista de coisas e com os bonecos. Acho uma forma incrível de expressão da arte, é muita gente envolvida, é incrível. Quem estiver de bobeira e por aqui, prestigie. Talvez eu poste durante o evento sobre o que está acontecendo de bom, ou não.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Meu coração por ti bate...

Curto ver a reação das pessoas quando conto essa parte da minha lista, zoação obrigatória. Eu não acho que eu seja doido, só percebi que um dia eu vou morrer e meu orgulho vai junto comigo. 

Uma vez Carlos Villagrán (Kiko para os íntimos) esteve no Brasil e passeou por alguns programas do SBT. Mas nessa entrevista específica pegaram pesado, fizeram o cenário da famosa vila, botaram uma música de fundo do tipo "chore agora" e começaram a fazer umas perguntas bem pessoais pra ele. Pronto, deu merda, quase vi uma lágrima, quem estava comigo jura que viu. Virei uma boa piada para os amigos por uns dias. Mas foi nesse episódio que pus na cabeça que veria o Kiko nem que eu fosse para o México.

Quase quis me casar naquele ano só pra ganhar de presente uma lua-de-mel em Acapulco. Sim, teria que ganhar, pois o desemprego é uma merda. Casar nesse estado seria ótimo, pois o amor resolve todas as coisas, mas o dinheiro faz na metade do tempo.

3 anos se passaram. Saí das estatísticas de problema social e já começava a falar no assunto México novamente, mas sempre dizia que era pra conhecer a cultura, as paisagens, o cenários de Tropa de Elite 2 e as estações de esqui. Bem nessa época o Fórum do Chaves (me julguem!) anunciou mais uma vinda do Carlos Villagrán e dessa vez com shows em algumas cidades, jesus-maria-josé, muito melhor que ver o filme do Pelé

Lembrando que eu estava em Brasília, as opções eram as distantes cidades de São Paulo, Belo Horizonte e Porto Alegre (posteriormente teve Recife e Rio de Janeiro também), mas por conta das datas a menos ruim seria São Paulo. Um azar que virou sorte, os ingressos de SP foram os primeiros a acabar, por isso acabou acontecendo um show extra, deixou de ser a opção menos ruim para a opção mais legal, supimpa, perfeita e com bacon. Foi no dia 13 de abril de 2013, ah que dia!

Não foi barato e nem financeiramente sensato, sem exageros eu ainda estou pagando. Passagens de avião ida e volta para o mesmo dia costumam ser mais caras, aliás quanto menor o intervalo entre os vôos mais caro será. O ingresso também tinha valor significativo e ainda tinham as 4 viagens de táxi (são quatro, faça as contas). Ah, esqueci outro detalhe, não fui sozinho, queria dividir o momento com alguém, não me arrependo, obviamente arquei com todo esse custo extra também. Tudo isso pra ver o Kiko? Sim e faria novamente.

O mais engraçado, o lugar estava cheio de gente, mas eu contei UMA criança apenas hehe. Todo mundo no mesmo barco, um monte de gente crescida e nostálgica que foi lá só pra ficar bem perto. O assunto era um só "ele vai fazer o que no palco?" ninguém sabia, até porque foi o primeiro show da turnê brasileira. Faltando uma hora para show a sombra do cara apareceu na cortina do palco e a galera gritou como se fosse um bando de meninas de 13 anos vendo o Restart, mas a maioria era homem e já tinha seus 30 anos, incrível. O astro da noite ouvindo a histeria coletiva resolve mostrar o rosto, outra histeria, daí um cara solta uma frase que todo mundo que estava perto concordou, pois era o mesmo sentimento "Pronto, já posso morrer" foi cômico.

Enfim, esse trabalho todo para uma hora de show, com as mesmas piadas e bordões do seriado, mas sem o resto do elenco original, valeu a pena? E como valeu. Pessoal ri de tudo, ele poderia ficar lá só fazendo as bochechas e a galera iria se emocionar do mesmo jeito. Tudo ao vivo é muito diferente, sei lá, sua infância volta, é forte. O dublador oficial do personagem também estava presente, o que melhora ainda mais, putz, é massa.

Infelizmente não consegui tirar uma foto com ele, até porque se ele fizesse isso iria virar a noite ali, pois teria que tirar com todo mundo, mas consegui tirar uma valiosa foto com Nelson Machado, o citado dublador, gostei.

Carlos Villagrán em entrevistas afirmou que aposentaria o personagem depois das apresentações no Brasil, por entender que está velho e não querer estragar a imagem do Kiko com os fãs, faz sentido. Esse é outro motivo de eu não me arrepender, se ele cumprir essa promessa eu poderia mais tarde até ver de perto o ator mas não o personagem.

Mas um item da lista que se foi, já a viagem para o México vai sendo esquecida aos poucos, não sei se ainda quero conhecer a famosa Esfinge e a Muralha.