domingo, 7 de julho de 2013

Sir Paul McCartney

Lembro bem que durante minha infância Michael Jackson esteve no Brasil, o Google disse que isso foi em 1993, então deve ter sido mesmo. Lembro que era algo tão inacreditável que só se falava disso na TV. Na escola o assunto era esse também, mesmo sendo uma escola protestante com proibições claras com músicas não-gospel e artistas não convertidos. Nessa época os brasileiros não eram acostumados a grandes visitas internacionais, essa geração Justin Bieber está mal acostumada em ver o ídolo de perto com frequência, não era assim antes. Tá e daí?

Daí que não importava muito se você era fã ou não, você tinha vontade de ir. Viajar de avião nessa época era impensável pra mim, o preço dizia que era coisa de rico mesmo. Hoje avião é só o meio de chegar ao destino, na época fazia parte do passeio. Sendo assim, jamais uma criança conseguiria convencer a família desse capricho. E assim foi, não fui. Ele tá morto, logo jamais irei.

Quando ele morreu eu percebi que tem coisas que temos que fazer e pronto, pela simples razão de que as pessoas morrem, e morto não faz nada, e de acordo com The Walking Dead, quando resolve fazer não é bom.

Dito isso, foco, item 209 da lista: Ver um Beatle tocar.

Comecei gostar de Beatles quando um amigo me levou numa batalha de covers, perdi contato com esse amigo, provavelmente ele nem sabe que me contaminei naquele dia. Vi filmes, li artigos, ouvi muitos clássicos. Daí vi que ainda tinha gente viva da banda, melhor, viva e se mexendo. Pronto vou ter que dar um jeito.

O Brasil já em outra fase, com celebridades internacionais vindo a todo instante pensei que isso poderia ser mais fácil do que eu imaginava. Além do mais eu já era um ser crescido e sustentável. Mas de acordo com a lei que rege o Cosmo, tudo que pode dar errado vai dar (obrigado Murphy). Quando Paul resolve dar o ar da graça por aqui eu estava desempregado. Paia demais, terrível. Lembro de ver as notícias pela TV e dizer para primeira dama "de toda essa galera que vem fazer show no Brasil eu só queria ver o Paul". Adoro o otimismo da primeira dama "a gente vai no próximo, relaxa". É, fomos.



Uma turnê mais tarde estávamos lá e para ser mais completo teve um show em Goiânia, hein?! É, nem precisei viajar. As vezes acho que a primeira dama é mais que uma otimista, é uma profeta, quase bruxa. 

Foi épico, foi top. Por vários motivos. Primeiro, trata-se de um Beatle. Segundo, tratava-se de um objetivo da lista, é muito bom cumprir objetivos que são seus. Terceiro, estava com pessoas especiais (o super amigo Tolentino e a primeira dama). Quarto, houve invasão de gafanhotos no palco. Quinto, foram 3 horas de show. Sensacional.






A sensação é ótima. 3 ou 4 gerações estavam lá, fiquei anestesiado por essa experiência por alguns dias. Se iria novamente? Talvez sim. Outra coisa legal que aconteceu foi encontrar o Cambota na fila, o vocalista da Pedra Letícia, que nos remete a outro item 150 - Ir a um show da Pedra Letícia. Mas isso já é outra história.


Na fila do show do Paul tiramos essa foto aí. Cambota no meio, primeira dama na direita, na esquerda não faço ideia de quem seja. Detalhe, o Cambota furou fila :)

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